Mortalidade em lista de espera de transplante cardíaco em tempos de COVID-19: uma revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6484.2022.002.0003Palavras-chave:
Transplante de coração, Rejeição de enxerto, Mortalidade, Listas de esperaResumo
O transplante cardíaco é a substituição de um coração doente, por um coração em boas condições, de um doador falecido com morte encefálica confirmada, cuja família autorizou a doação. O tempo em lista de espera para fazer um transplante desta complexidade, é longo e isso pode influenciar na morte de receptores durante a espera. O presente estudo tem como objetivo identificar o índice de mortalidade em lista de espera dos pacientes inscritos para transplante cardíaco. Trata -se de uma revisão de escopo, onde os artigos foram selecionados nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e PUBMED. Utilizando a ferramenta PICO, foi construída a pergunta norteadora do nosso trabalho “Quais os fatores que aumentam ou diminuem o índice de mortalidade em listas de espera em transplante torácico cardíaco em tempos de COVID -19?”. Como critério de inclusão utilizamos: o artigo para o estudo ter sido publicado entre os anos de janeiro de 2017 e dezembro de 2021; estudos nos idiomas português, inglês e espanhol; e como critério de exclusão: estudos de característica pediátrica; estudos desalinhados com o tema do trabalho. Como resultado dos principais fatores que aumentam e diminuem a mortalidade em listas de espera, obtive-se dispositivos como DAV a VAD diminuem a mortalidade buscando a estabilidade do paciente que aguarda por um transplante. E que os fatores que aumentam estão altamente ligados ao tempo de espera. Desta forma, conclui-se que a pandemia de COVID-19 fez com que o tempo de espera para realizar o transplante aumentasse devido a diminuição de doadores elegíveis, impactando diretamente na mortalidade em listas de espera.
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