Recusa familiar no processo de doação de órgãos: atuação do enfermeiro e entrevista familiar
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6484.2022.002.0005Palavras-chave:
Doadores de tecidos, Transplante de órgãos, Decisões, Família, EnfermagemResumo
O processo de doação de órgãos no Brasil envolve múltiplas ações. A doação é dependente da autorização dos familiares, que ocasionalmente apresentam dificuldades na compreensão do diagnóstico de morte encefálica. Esse fato pode conduzir os familiares a uma possível recusa na doação. Esta pesquisa tem como objetivo identificar qual é o papel da enfermagem frente a recusa familiar no processo de doação de órgãos no Brasil. Trata-se de uma revisão de escopo onde os artigos foram selecionados nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Foi detectado que os principais motivos para a recusa familiar foram: Desconhecimento dos familiares sobre o assunto, desconhecimento da vontade do potencial doador e declaração em vida de não doador de órgãos. Também foi identificado que o papel da enfermagem é essencial para a efetivação da doação, envolvendo os cuidados direcionados aos familiares e na manutenção do potencial doador. Conclui-se que a realização de campanhas educacionais direcionadas a conscientização da população sobre o processo de doação de órgãos, possa incentivar o debate dentro da família sobre o fato de a doação ser um ato humanitário, contribuindo assim para uma possível redução nos números de recusa familiar no Brasil.
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